sábado, 27 de outubro de 2012

IDH- O que é isso ?


O estudo da estrutura da população brasileira, com certeza, ajuda você a perceber que, embora nosso país tenha uma grande produção de riquezas e seja considerado a décima maior economia mundial, isso não se reflete na condição de vida da maioria de sua população, ou seja, o País é rico, porém a população é pobre.
Sem dúvida a pessoas muito ricas e que a maioria é muito pobre; que isso provoca uma diferença nas condições de alimentação e de saúde; que essas condições diferenciadas provocam altas taxas  de mortalidade infantil e que, consequentemente, a esperança de vida da população é pequena; que a escola é cara e que, por isso, a maior parte da população é precariamente preparada para o trabalho - enfim, as condições de acesso aos recursos que viabilizam uma melhor qualidade de vida da maioria da população são bastante precárias no Brasil.
Assim, não basta que um país seja grande produtor de riqueza para que ele seja considerado rico ou desenvolvido - é preciso considerar também a qualidade de vida de sua população para poder avaliar seu desenvolvimento.
Foi por isso que, em 1990, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) criou o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para dimensionar a qualidade de vida nos diferentes países, estabelecer comparações entre eles e avaliar seu nível de desenvolvimento.

Alguns dados sobre a população evidenciam melhor a qualidade de vida
- e o Pnud selecionou três deles que interferem mais na vida das populações para criar o IDH:
- saúde ,abrangendo dados como a taxa de mortalidade infantil e esperança de vida -> você sabe que essas taxas estão diretamente ligadas á qualidade da alimentação, á higiene e ao saneamento básico, á água tratada, á disponibilidade de assistência médica etc.:
- educação, levando em conta os fatores como o número de analfabetos e o nível de escolaridade média da população -> avaliam-se, aqui, o nível de informação, o preparo para o mercado de trabalho, a disponibilidade de escolas e , sobretudo, o acesso á escola e a permanência nela (muitas crianças trabalham para ajudar suas famílias, abandonando os estudos)
- renda, considerando o poder de compra do Produto Interno Bruto (PIB) per capita, ou seja, a produção do País (cujo valor é sua renda interna) dividida pelo número de habitantes ->considera-se aqui a possibilidade de rendimento que garantiria o acesso a todos os serviços sociais;



quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Tecnologia e Ciência



                  

O homem, com sua curiosidade natural, sempre procurou conhecer o mundo que o cercava e acumular dados que possibilitaram o desenvolvimento das várias ciências. Nem sempre, no entanto, esse conhecimento científico foi integrado ao processo de produção- durante toda a Idade Média e a Idade Moderna, esses dois caminhos seguiam paralelos e até mesmo conflituosos.
 Com a Segunda Revolução Industrial, no entanto, a generalização da indústria e seu complexo processo e a acirrada concorrência entre os países para colocar seus produtos em menos tempo e com custos menores fazem com que se oficialize a ciência como produtora de novas descobertas e de processos que aumentem a lucratividade. Essa aliança se consagra ainda mais nitidamente após a Segunda Guerra Mundial.
   Assim, a partir de meados século XX, incentiva-se o uso do conhecimento científico na produção de tecnologias cada vez mais sofisticadas, sendo patrocinado pelas próprias empresas (especialmente as grandes multinacionais) e pelo Estado, que privilegia seus gastos nas universidades para desenvolver as pesquisas científicas cujo objetivo é a aplicabilidade imediata das novas tecnologias.
  Essas tecnologias modernas cada vez ocupam maior espaço de aplicação, substituindo outras formas, principalmente nos setores de:

  •    processos de produção;
  •    novos produtos;
  •    novas formas de energia;
  •    novos materiais;
  •    novos sistemas de organização do trabalho;
  •    

domingo, 26 de agosto de 2012

Extrativismo Vegetal



                                         
O termo extrativismo, em geral é utilizado para designar toda atividade de coleta de produtos naturais, seja de origem mineral (exploração de minerais), animal (peles, carne, óleos), ou vegetal (madeiras, folhas, frutos...). Extrativismo significa resumidamente todas as atividades de coleta de produtos naturais, sejam estes produtos de origem animal,vegetal ou mineral. É a mais antiga atividade humana, antecedendo a agricultura, a pecuária e a indústria. Praticada mundialmente através dos tempos por todas as sociedades.
Até o início do século XIX o conceito de extrativismo baseava-se nas idéias dos Naturalistas, nas grandes descobertas científicas, nas grandes viagens, enfim, na "mãe natureza" e na riqueza nela contida, pensamento que foi reforçado pela Revolução Industrial e pelas teorias de Karl Marx, onde tudo era produto e que os recursos naturais passaram a ser chamados de matérias-primas, tidas como inesgotáveis e seu consumo controlável pelo homem.
Já no século XX com o avanço das tecnologias e do crescimento populacional, o homem começou a perceber que esta matéria-prima oriunda dos recursos naturais eram esgotáveis. Desta maneira surgiram novas idéias com relação a sustentabilidade dos ecossistemas, as quais foram colocadas em prática através dos chamados projetos de desenvolvimento sustentável.
Assim, um novo perfil sobre as atividades extrativistas no mundo começou a ser delineado e as ações do homem com relação ao extrativismo sofreram profundas alterações, o que inicialmente tinha apenas um caráter ideológico passou à prática e as ações de sustentabilidade tornaram-se perceptíveis.
Há vários exemplos de extrativismo vegetal, por exemplo: castanha-do-pará, açaí, palmito, pupunha, madeira, babaçu, entre outros.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Proposta Legal

Boa Tarde Galera, vim trazer uma proposta pra vocês!
A proposta é a seguinte : Se vocês tiverem algum assunto que não tem no blog ainda vocês podem comentar ou então mandar pro meu twitter : @bruna_larissa05. Daí vocês mandam os assuntos que querem ok ?
Espero que vocês mandem ^^

terça-feira, 5 de junho de 2012

Climas do Brasil



                                                

O clima do Brasil é diversificado em consequência de fatores variados, como a fisionomia geográfica, a extensão territorial, o relevo e a dinâmica das massas de ar. Este último fator é de suma importância porque atua diretamente tanto na temperatura quanto na pluviosidade, provocando as diferenciações climáticas regionais. As massas de ar que interferem mais diretamente são a equatorial (continental e atlântica), a tropical (continental e  atlântica).
O Brasil apresenta o clima superúmido com características diversas, tais como o super-úmido quente (equatorial), em trechos da região Norte; super-úmido mesotérmico (subtropical), na Região Sul do Brasil, no sul e planalto paulista do estado de São Paulo, e super-úmido quente (tropical), numa estreita faixa litorânea de São Paulo ao Rio de Janeiro, Vitória, sul da Bahia até Salvador, sul de Sergipe e norte de Alagoas.
O clima úmido, também com várias características: clima úmido quente (equatorial), no Acre, Rondônia, Roraima, norte de Mato Grosso, leste do Amazonas, Pará, Amapá e pequeno trecho a oeste do Maranhão; clima úmido (tropical), em São Paulo e sul do Mato Grosso do Sul, e o clima úmido quente (tropical), no Mato Grosso do Sul, sul de Goiás, sudoeste e uma estreita faixa do oeste de Minas Gerais, e uma faixa de Sergipe e do litoral de Alagoas à Paraíba.
O clima semi-úmido quente (tropical), corresponde à área sul do Mato Grosso do Sul, Goiás, sul do Maranhão, sudoeste do Piauí, Minas Gerais, uma faixa bem estreita a leste da Bahia, a oeste do Rio Grande do Norte e um trecho da Bahia meridional.
O clima semi-árido, com diversificação quanto à umidade, correspondendo a uma ampla área do clima tropical quente. Assim, tem-se o clima semi-árido brando, no nordeste do Maranhão, Piauí e parte sul da Bahia; o semi-árido mediano, no Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e interior da Bahia; o semi-árido forte, ao norte da Bahia interior da Paraíba, e o semi-árido muito forte, em pequenas porções do interior da Paraíba, de Pernambuco e norte da Bahia.
A maior temperatura registrada oficialmente no Brasil foi 44,7 °C em Bom Jesus, Piauí, em 21 de novembro de 2005, superando o recorde também oficial de Orleans, Santa Catarina, de 44,6 °C, de 6 de janeiro de 1963. Já a menor temperatura registrada foi de -17,8 °C no Morro da Igreja, em Urubici, Santa Catarina, em 29 de junho de 1996 (registro extra-oficial). A menor temperatura registrada oficialmente no país foi de -14,0 °C, no município de Caçador, no mesmo estado, em 11 de junho de 1952Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o maior acumulado de chuva em 24 horas já observado no país foi de 404,8 mm, em Florianópolis, Santa Catarina, no dia 15 de novembro de 1991. Entretanto fontes não-oficiais indicam a ocorrência de 622,5 mm na localidade de Itapanhaú, município de Biritiba Mirim, São Paulo no dia 20 de junho de 1947

Navegação

                                                  



Navegação é a ciência, arte , prática ou tecnologia , de planejar e executar uma viagem de um ponto de partida até seu ponto de destino.
A principal atividade da navegação é a determinação da posição atual, para possível comparação com posições previstas ou desejadas.
A invenção de aparelhos que permitem a determinação exata dessa posição, como a bússola, o sextante, o cronômetro, o radar, o rádio, e o GPS estão entre os maiores avanços científicos da humanidade.
Outro fator crucial na navegação é a existência de mapas ou modelos similares.



A navegação em terra, apesar de importante, nunca ofereceu os desafios e os perigos da navegação marítima. A ausência de pontos de referência e os inúmeros riscos envolvidos na navegação marítima, levaram várias civilizações, separadas no tempo e no espaço, a desenvolverem várias técnicas de navegação, adequadas às suas embarcações e áreas de navegação.
As primeiras técnicas de navegação eram visuais, baseadas em pontos conspícuos; no que se pode levantar historicamente, pelos navegantes da Fenícia e Egito, também nomeado na Bíblia; posteriormente, foram introduzidas as direcções dos ventos dominantes. Quando se juntavam estas informações com destinos, obtinha-se um primeiro, e rudimentar, conjunto de informações com os quais era possível traçar uma rota, aperfeiçoamento dos Vikings.
A transmissão destas informações de um piloto para outro, ou de geração em geração, levaram à criação de Roteiros, Regimentos e mapas. As primeiras cartas náuticas foram os portulanos, nos quais estão indicados rotas entre portos, herança 
Viking, desenvolvidas na histórica Escola de Sagres.A navegação nos períodos grego e romano, e durante a maior parte da idade média, era uma navegação de cabotagem, também chamada de costeira. Seriam os vikings os primeiros a aventurar-se para além do horizonte, com a ajuda de um aparelho de navegação baseado no Sol(uma espécie de relógio de ponteiros que somente marcassem os minutos, que é utilizado nos dias de hoje) e na bússola, para determinar os pontos cardeais e a rota, com base em portulanos. Contudo, esta era ainda uma rudimentar navegação astronômica.
Na época das Cruzadas, com a introdução da bússola no Mediterrâneo, desconhecida pelos árabes de então e da Baixa Idade Média, os navegadores podiam agora realizar travessias maiores, sem a necessidade de recorrer à ajuda de pontos em terra, ao seguirem uma direção (rumo) constante obtida da bússola, e de algumas constelações que já conheciam e que se encontravam sobre cidades que se denominavam pelas próprias, identificadas pelos seus sábios.
Durante todo este período, foram desenvolvidas técnicas de navegação com base nas estrelas, principalmente o Sol; os primeiros trabalhos verdadeiramente científicos sobre o tema surgiram no mundo com base em cálculos mais complexos desenvolvido pelos árabe, principalmente com o acréscimo da álgebra.Apesar da diminuição substancial do comércio marítimo com o fim do Império Romano, este não desapareceu. No Mediterrâneo a conquista do Norte de África pelos muçulmanos trouxe novas técnicas de navegação, que rapidamente se disseminaram, e foram completadas pela sabedoria local, quando os mercadores de ambos os lados criaram rotas comerciais regulares.No século XIII o rei Afonso X de Castela publica os Libros del Saber de Astronomia, uma compilação de textos, bem como as Tabelas Afonsinas, nas quais indica a posição de vários astros ao longo do ano, em ambos contou com, e utilizou, o trabalho de sábios judeus e árabes, sobre constelações e astros.Portugal, situado na convergência entre o Mediterrâneo e o Atlântico tinha mantido as ligações marítimas entre a Europa do Norte e do Sul, e recém saído da esfera muçulmana, tinha na época uma situação privilegiada para fazer a fusão das várias escolas e conhecimentos regionais, numa teoria geral e unificada sobre a navegação.Com o estudo e o desenvolvimento da navegação patrocinada pelo infante Dom Henrique, na conhecida Escola de Sagres, no século XVI, que pela primeira vez juntou as diversas fontes e as sistematizou, surgiram os conhecimentos que permitiram o início dos Grandes Navegações.
Se a adoção do leme axial e do Timão ou roda do Leme, juntamente com a descobertas científicas sobre rudimentos já conhecidos da navegação astronômica, criou as condições para as primeiras grandes viagens trans-oceânicas, ou transatlânticas(de princípio), sem referências terrestres; estas criaram por sua vez novos conjuntos de problemas, tais como calcular a longitude e latitude, ou ao navegarem para Sul do Equador, reconhecendo a importância do Zodíaco e das estrelas conhecidas, surgindo dai descobertas de novas constelações, nunca dantes estudadas, que possibilitavam a melhora da localização, surgindo a chamada navegação astronômica.Com a continuação dos estudos já no reino da Grã-Bretanha, vamos nos deparar com a continuação dos trabalhos iniciados pelos Vikings, naquele instrumento que usava o Sol como referência, semelhante ao relógio de ponteiros utilizado atualmente com o nome de cronômetro e sextante, e com esses instrumentos rudimentares e aperfeiçoados, vamos concordar a extensão da longitude do Equador com o tempo dos 21.600 minutos; do dia, com os 24 "fusos horários"( de 15 graus do planeta Terra), inaugurando dessa forma a chamada navegação estimada.Descobre-se o rádio e o radar como aperfeiçoamentos durante as duas guerras mundiais e finalmente, com o desenvolvimento tecnológico atual, temos a navegação por GPS.

Produção de Energia no Brasil






             

Consumo de energia 

A estrutura geológica do Brasil é privilegiada em comparação com outros países. O potencial hidrelétrico brasileiro é elevado, as possibilidades de obtenção de energia usando a biomassa como parte primária são enormes e a produção do petróleo e gás natural vem aumentando gradualmente. O que falta para atingir a auto-suficiência energética é a política energética com planejamento e execução bem intencionados. No setor petrolífero o Brasil já é auto-suficiente.


Petróleo


Em 1938, foi perfurado o primeiro poço de petróleo em território nacional. Foi no município de Lobato, na bacia do Recôncavo Baiano, que a cidade de Salvador. Com a criação do CNP (Conselho de Petróleo) o governo passou a planejar, organizar e finalizar o setor petrolífero. Em 1953, Getulio Vargas criou a Petrobrás e instituiu o monopólio estatal na extração, transporte e refino de petróleo no Brasil; monopólio exercido em 1995. Com a crise do petróleo, em 1973, houve a necessidade de se aumentar a produção interna para diminuir o petróleo importado, mas a Petrobrás não tinha capacidade de investimento. O governo brasileiro, diante dessa realidade, autorizou a extração por parte de grupos privados, através da lei dos contratos de risco. Se uma empresa encontrasse petróleo, os investimentos feitos seriam reembolsados e ela se tornaria sócia da Petrobrás naquela área. Caso a procura resultasse em nada, a empresa arcaria sozinha com os prejuízos da prospecção, por isso o nome contratado de risco. Foram feitos dez contratos com empresas nacionais e estrangeiras, mas nenhuma achou petróleo. Desde 1988, com promulgação da última Constituição, esses contratos estão proibidos, o que significa a volta do monopólio de extração da Petrobrás. Em 1995, foi quebrado o monopólio da Petrobrás na extração, transporte, refino e importação de petróleo e seus derivados. O estado pode contratar empresas privadas ou estatais que queriam atuar no setor. Possuindo treze refinarias, onze delas pertencendo a União, o Brasil é auto-suficiente no setor, precisando importar pequenas quantidades que não são produzidas internamente. O petróleo sempre é refinado junto aos centros, ou seja, próximo aos grandes centros consumidores, isso ajuda a diminuir os gastos com transportes. O consumo interno vem diminuindo desde 1979, com o segundo choque mundial. O governo passou a incentivar industrias que substituíssem esse combustível por energia elétrica. Em 1973, o Brasil produzia apenas 14% do petróleo que consumia, o que nos colocava nessa posição bastante frágil e tornava a nossa economia muito suscetível as oscilações externas no preço do barril do petróleo. Já em 1999, o país produzia aproximadamente 62% das necessidades nacionais de consumo. Essa diminuição da dependência externa, relaciona-se a descoberta de uma importante bacia petrolífera em alto-mar, na plataforma continental de Campos, litoral norte do estado do Rio de janeiro. Essa bacia é responsável por mais de 65% da população nacional de petróleo. Ainda na plataforma continental, destaca-se nos estados de Alagoas, Sergipe e Bahia, que juntos são responsáveis por cerca de 14% da produção do petróleo bruto. No continente a área mais importante é Massoró, seguida do Recôncavo baiano. Mais da metade do petróleo consumido no Brasil é gasto no setor de transporte, cujo modelo de desenvolvimento é o rodoviário. Essa opção é a que mais consome energia no transporte de mercadorias e pessoas pelo território. Por isso há uma necessidade de o país investir nos transportes ferroviários e hidroviários para diminuir custos e o consumo de uma fonte não-renovável de energia.


Energia Elétrica

 Em 1994, estimava-se que o país possuía potencial hidrelétrico em mais de 260 mil MW e a capacidade nominal instalada de produção encontrava-se na casa dos 60 mil MW de energia elétrica. Desse total, 90% era obtido em usinas hidrelétricas e 10% em termelétricas. O Rio Grande do Sul e Santa Catarina, possuem usinas termelétricas devido a disponibilidade de carvão mineral, tornando básicos os gastos com transportes. Há usinas termelétricas também, em São Paulo, por apresentar duas vantagens: o custo de instalação de uma usina termelétrica é bem menor do que de uma hidrelétrica, e a localização de uma usina hidrelétrica é determinada pela topografia do terreno, enquanto uma termelétrica pode ser instalada em locais mais convenientes. Atualmente, no estado de São Paulo, muitas usinas de açúcar e álcool estão usando a queima de bagaço da cana-de-açúcar como fonte primaria para a produção de energia e tornaram-se auto-suficientes. 

 O maior potencial hidrelétrico instalado no Brasil encontra-se na bacia do rio Paraná. Essa bacia drena a região onde se iniciou efetivamente o processo de industrialização brasileiro e que por isso conseguiu receber mais recursos investidos em infra-estrutura. Mas, o maior potencial disponível do país está nos afluente do rio Amazonas, na região norte, onde a básico adensamento de ocupação humana e econômica não atraiu investimentos. Durante a década de 70 e inicio da década de 80, foi dão grande impulso ao setor. A partir dos dois choques do petróleo de 1973 e 1979, a produção de energia elétrica passou a receber grandes investimentos, por se tratar de fonte alternativa ao petróleo. Apolítica governamental estabeleceu como prioridade a construção de grandes usinas. Quando analisamos seus aspectos técnicos essas obras são polemicas e questionáveis. Usinas com grande potencial exigem a construção de uma enorme represa, que causa sérios danos ambientais, além de exigir a instalação de uma extensa, sofisticada e caríssima rede de transmissão de energia, que chega a estender-se por um raio de mais de 2 mil quilômetros. A construção de pequenas e medias usinas ao longo da área atendida pelos grandes projetos de extensão mineral e siderúrgicas causaria um impacto ambiental menor e diminuiriam as perdas na transmissão da energia.


O Álcool


O álcool é uma fonte renovável de energia e sua queima em motores a explosão é menos poluentes, se comparada com a queima dos derivados do petróleo. Em 1975, o Brasil criou o Programa Nacional do Álcool (Proálcool), com a intenção de substituir o petróleo por outras fontes de energia. Tratou-se de um programa bem custoso aos cofres públicos, que só se estruturou e continua existindo a custa de enormes subsídios. A partir de 1989, quando o governo diminuiu os subsídios para a produção e consumo do álcool, o setor entrou em crise e o país passou a importar o combustível da Europa. No interesse de enfrentar a crise do petróleo, foram dados empréstimos a juros subsidiados aos maiores produtoras de cana-de-açúcar, para que construíssem usinas de grande porte para a produção de álcool. Em função do Proálcool, as alterações ocorridas no campo para que alguns cidadões circulassem com carros a álcool foram desastrosas. Por não estabelecer preço mínimo para a tonelada cana-de-açúcar até 1989, o governo praticamente abandonou os pequenos e médios produtores as mãos da ganância dos grandes usineiros. O governo não compra cana apenas álcool produzido nas usinas. Os donos das usinas costumavam pagar um preço muito baixo pela cana-de-açúcar, levando milhares de pequenos e médios proprietários a falência, obrigando-os a vender suas terras. Essa dinâmica provocou o aumento do mínimo de trabalhadores diaristas, incentivo maior a monocultura e êxodo rural. O programa foi implantado, em escala nacional, em uma época em que sua produção e consumo apresentam custos maiores que os verificados pela gasolina, por isso a necessidade de subsídios. Atualmente, após o desenvolvimento tecnológico obtido no setor, o álcool tornou-se economicamente viável, pelo menos se for consumida próxima a região produtora. Mas, seu consumo está espalhado por todo o Brasil, e seu transporte é feito em caminhões movidos a dissel, analisar a sua totalidade, causa enormes prejuízos aos cofres públicos.